Primeiramente, gostaria de dizer um “OI” a todos e principalmente aos meus leitores – oi mãe, oi vó! - e dizer que estou muito feliz de estar agora fazendo parte do DV. Então, vamos ao trabalho.
Nesse ano assisti a três palestras que me levaram a pensar em escrever esse post. Na Semana de Publicidade da Católica, Eduardo Breckenfeld, planner da Gruponove, e Fernando Fontanella, professor da Católica, falaram sobre a internet e como a publicidade vem tentando usá-la. Mais recentemente, Anna Terra em uma palestra um tanto VIP e bastante empolgada explanou seus erros e sua visão sobre o trabalho do redator em mídias sociais. Mas nenhum deles nos deu uma fórmula, uma maneira concreta e direta de usar desse meio.
Quando me refiro ao twitter não falo do site em si, mas, das redes sociais e da própria internet como meio. Ou seja, esse texto é uma mistura dessas palestras e fala de um assunto que é vital pra qualquer um que queira ser publicitário ou que já trabalhe com anúncios.
É importante observar que a internet tem várias maneiras de ser explorada. Pode servir como mídia principal pra campanha, mídia alternativa, mídia focada, contato direto com as empresas e etc.
A internet está sendo usada ainda como estudo pelos publicitários que se arriscam. O trabalho desenvolvido em cima dessa mídia é arriscado já que a mídia tem uma característica muito liberal. Para exemplificar, lembremos da Nike que permitia ao consumidor personalizar seu tênis através da internet e um dos caras pediu pra escrever algo tipo “a Nike explora crianças do terceiro mundo”. Esse é um lado perigoso do meio. É arriscado colocar sua marca sabendo que alguém pode chegar lá e “xingar muito no twitter” – frase “célebre” dita pelo menininho da família restart.
Por outro lado, temos propagandas e ações que dão certo como a da Central de Londres feita pela T-Mobile - http://www.youtube.com/watch?v=VQ3d3KigPQM - onde todo mundo dança alegremente ou, como não citar, a campanha de Obama nos EUA. Outra ação foi feita pela MTV no Pimp my Fox. Esses exemplos conseguiram diferenciar-se e especialmente a T-Mobile que se arriscou de forma criativa e carismática.
Não estou aqui pra dar uma solução que os palestrantes os quais assisti não deram. Estou aqui pra mostrar assim como eles que a internet ainda é um lugar em que devemos ter cuidado, mas que não devemos deixar de arriscar. Se muitas vezes clientes com potencial para o meio não arriscam conosco devemos argumentar e mostrar que é possível. Devemos estudar e nos adaptar a linguagem, independente de redator, atendimento, diretor de arte, mídia ou planner. Somos publicitários e estudar, adaptar, pensar e acima de tudo criar é algo inerente do ser publicitário.
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