Paixão

Vou abrir minha série de textos falando da grande paixão de todos os tempos da minha vida: MÚSICA. Deu vontade de falar sobre ela sem ser com um tema fechado, específico, ou sobre uma banda só. Vou tentar mostrar como a música entrou na minha vida, as bandas que fazem parte de todos os dias nos meus ouvidos, sugestões e vamos ver o que sai daqui pro final.

Na minha família não tenho relatos de alguém apaixonado por música igual a mim, mas soube que meus pais me botavam pra dormir com Beatles, o que é um orgulho imenso. Mas só fui conhecer, me aprofundar e querer ter uma banda um pouco tarde, lá pros 12 ou 13 anos.  Lembro perfeitamente da primeira vez que consegui tocar uma música usando a técnica do Air Drum (para você tocar o Air Drum é só ter uma bateria invisível e ter coordenação motora), a clássica “Smells Like Teen Spirt” de Nirvana. Fiquei empolgadíssimo quando a música acabou e nunca mais parei. 

Desde então tomei gosto pela música de verdade, pelo menos na minha cabeça sempre foi, e chego hoje com quase 30GB no meu computador. Sei que tem gente que possui muito mais, mas pra um computador de uso doméstico, acho muito, e não vou parar nem tão cedo (se fudeu, HD!!! HAHAHAHAHAHA)

Gosto e escuto muita coisa, mas quem leu o primeiro post, viu que eu sou fã de Los Hermanos. E é isso mesmo, Beatles e Los são as maiores pro Zé aqui. 

  

Poderia passar muito tempo dando sugestões de bandas, mas vou tentar listar algumas que estão frescas. Algumas ótimas descobertas que eu fiz a pouco tempo (esse pouco tempo pode ser 2010 e 2009), através de amigos ou por conta própria mesmo: 

- O album "Wolfgang Amadeus Phoenix" da banda Phoenix :D

Lisztomania

- Two Door Cinema Club. Muito bom o único álbum da banda, e os clipes são sensacionais

Something Good Can Work -  clipe deles

A junção de 3 grandes músicos, Dave Grohl (Guitarra e vocal Foo Fighters), Josh Homme (Guitarra e vocal Queens of the Stone Age) e John Paul Jones (baixo Led Zeppelin), deu origem ao Them Crooked Vultures. 

Elephants ao vivo! 

E outras bandas que escuto faz tempo: FOO FIGHTERS, Incubus, Rage Against the Machine, MARCELO CAMELO, Red Hot Chilli Peppers, Arctic Monkeys, Maria Rita, Chico Science & Nação Zumbi, THE STROKES, Cake, Mombojó e por ai vai...

Até o próximo, crianças que batem cabeça!

Zé Luiz Rebelatto

Com a minha letra. PilotHandWriting.

É com muito orgulho que escrevo aqui pela primeira vez e tratando logo de um assunto que eu sempre tive vontade de fazer e nunca achei que isso seria possível um dia. Acredito que eu não seja a única pessoa no mundo que já tenha imaginado, um dia, digitar algo no computador com a minha própria caligrafia e não ter quer assim, me limitar a fontes do tipo Times, Arial ou Verdana. Graças a Pilot, isso se tornou possível e podemos escrever coisas realmente com a nossa identidade preservada. Os recursos limitam-se ao envio de emails, mas mesmo assim, passar uma simples mensagem para um amigo, familiar ou quem quer seja, torna-se muito mais atrativo e legal.
http://www.pilothandwriting.com/



Por Bruno Parmera.

Ouvir e lembrar

Vocês já repararam na quantidade de comerciais que utilizam músicas consagradas ou que estão na moda?

Bem, meus caros, a última propaganda assim que me veio à cabeça, foi a do Faturarion da Redecard. Ela, assim como a "Assolation", foi buscar o sucesso obtido com a música Rebolation do grupo de axé Parangolé para fincar o comercial na mente do consumidor.

Quem não lembra da música de Pixinguinha, Meu coração, que virou tema e é lembrada até hoje pela melodia e letra que deu vida à propaganda do Chambinho, da Nestlé?

O hit internacional, Single Ladies da cantora Beyoncé, que deu ritmo as coreografias e passos dados pelos famosos meninos da Vila,os jogadores santistas, Robinho, Neymar e Ganso, para representar a marca Seara.

Tem também, aquela antiga brincadeira de criança, o une dune tê, que virou a bela campanha da Fiat para o novo Uno.

Pois bem, qual o objetivo dessas empresas e agências escolherem músicas conhecidas pelo público para virar peça chave da propaganda?

Ao meu ver, é uma grande estratégia de posicionamento da marca na mente do consumidor. Músicas "chiclete" que são utilizadas, compostas e até mesmo modificadas para estrelar uma campanha, mesmo quando não queremos, quando assistimos por no mínimo 2 vezes, ela já se instala no nosso subconsciente e em breve estaremos cantarolando-a por aí.

É... somos bombardeados por notícias, fatos e até milhares de comerciais e, uma grande parte deles, tem uma música de fundo a qual você já ouviu em algum lugar. A música pode ter sido tocada no seu casamento, pode lembrar um amigo e até mesmo uma história. A finalidade é envolver os sentimentos daqueles que veem e ouvem.



E aí, lembra de mais alguma propaganda legal com música famosa? Deixe um comentário de algum comercial que tenha a ver com você.

É, o sentimento...

O que será que há de tão obscuro no sentimento de algumas pessoas? Passam tempos e tempos sem demonstrar, sem agir ou esboçar qualquer tipo de reação. Isso é um tanto quanto confuso, não acham?
A gente se pega em meio a pensamentos e ilusões de algo que poderia ser mais concreto e mais feliz. Mas o simples se faz mais complicado, certo? O mais simples nunca é a escolha, e a teimosia por ficar sempre no mais complexo, acaba trazendo vastas conseqüências.
Quando existe amor, existe sempre um porém, um depois e uma incógnita.
Eis a questão: Do que será feito o amor?

Se é pra inovar...

Hoje é muito mais difícil manter certas informações na cabeça. O número de informações recebidas por dia é gigante. A quantidade de empresas cresce, e o de anúncios cresce no embalo. Por experiência: alguns professores de publicidade, quando começam a falar de marcas, perguntam de quantos anúncios a gente lembra de ter visto no dia. A gente lembra de dois ou três, quando na verdade passa por dezenas deles só no caminho pra universidade. É muita informação, e a nossa atenção não dá conta de tudo.


Com essa saturação, acabamos nos dando conta de que o que desinteressa é o número de anúncios com propostas iguais. Agências que adotam um modelo de propaganda, e não sabem sair do óbvio. É isso que faz a gente passar os olhos por um outdoor e não ter vontade de lê-lo.

Os dois ou três anúncios que a gente lembra, chamaram a nossa atenção. Por qualquer motivo, mas chamaram. E para os outros, faltou o “uau”, faltou a captura de interesse.

E o que falta na propaganda pra evitar isso?

A propaganda tem que falar com o consumidor, e não ser simplesmente mais uma jogada no meio de tantas.
Vamos lembrar sempre que o que não acrescenta, vai ser descartado, e que o diferente fará, de fato, a diferença.

“Inovar: v.t. Fazer inovações em; introduzir novidades em. Renovar.“

Palavra que tá até virando até clichê, mas é isso.
Quando todo mundo estiver indo para um lado, vá para o outro. Descubra o que eles deixaram passar.
Pelas palavras daquele que se tornou um dos meus ídolos, Bill Bernbach: “Regra é o que o artista quebra; o memorável nunca surge de uma fórmula.”
E sim, ele revolucionou a publicidade. Você, se for publicitário, estudante de comunicação ou um interessado pela área, sabe disso.
Nadar contra o ritmo da cachoeira pode ser tão empolgante quanto pular dela.
Se jogar em um oceano de ideias, e ser como um pingo de óleo dentro d’água. É esse o objetivo.

Os que escrevem

Paty, estagiária de redação, faz o estilo patricinha cult. Adora temas atuais e numa linguagem simples, fácil e envolvente expõe seus argumentos. O charme e a beleza do blogdeuvontade ganham pontos quando paty resolve aqui, falar com todos vocês. (@patydosanjos)


Clau é a emoção. Encanta-se por coisas que carregam história. Louca por publicidade, e louca. Enxerga o lado bom das coisas, e busca neles o melhor de tudo. Otimista, visionária. Parece seguir conselhos de Fernando Pessoa, porque põe tudo que é, no mínimo que faz. Escreve por paixão, se envolve e se apega a cada palavra como se fossem únicas, e as dela, de fato, são. (@clauborges)

Rebelatto, quando decide fazer algo, mergulha de cabeça. Fã de Los Hermanos, músico talentoso, fotógrafo dedicado e publicitário apaixonado. Dono de caras e bocas expressivas que fazem o cara ser "o cara". Com palavras bem posicionadas numa linha, sabe pensar e expressar pelos dedos o que não se percebe por muitos além dele. (@rebelattojl)

Parmera é perfeccionista, talvez por ser estagiário de direção de arte. Gosta de tudo nos conformes, mas em conformes diferentes dos que a gente costuma ver. Diferente. Tenta o atual, mesmo quando não tem chance de ser tão atual assim. Enfim, escreve por querer, encanta por consequência. (@brunoparmera)

Com o pé direito

Não tem um roteiro certo. Não há uma ideia concreta. 
O que se sabe é que há. 
Há a vontade de escrever, de transformar pensamentos em linhas e linhas em textos. 
O que der na telha a gente manda. 
E assim, sem muita regra, sem muita ladainha, o "DEU VONTADE" chega e vai tomando espaço. 
Na mente daqueles que leem, desculpem-nos, entramos sem pedir licença. 
Entramos com o pé direito.